Meu pai Cornélio Seganfredo, jovem.
Coisas do pai Cornélio Seganfredo
Foi assim:
Hoje fui até Ciriaco e me informaram que havia falecido um morador muito antigo daqui, Calimero Mazzetto, penso que passado dos 80 anos.
Chegaram em Ciriaco antes dos migrantes da antiga Colonia,como meu pai.
Estes Mazzetto faziam parte de uma grande família, montavam belos cavalos e andavam sempre armados.
Não que fossem perigosos,mas quando andavam juntos costumavam fazer "bravatas" para se divertir, mas que nem sempre eram de bom gosto...
Então.
Meu pai Cornélio também andava a cavalo mas desarmado.
Voltando no começo da noitinha de Ciriaco passou por esse grupo de "irmãos Mazzetto" que resolveram "dar um susto nele "
Meio tragueados que estavam , um deles, justamente o Calimero , avisou",RAPAIZ CORRE SENÃO EU TE ATIRO!
Meu pai ciente que estava do perigo_por estarem todos eles juntos _ deu de rédeas e apressou o cavalo zaino em uma corrida o mais que pode!
Um grito e um tiro!
Meu pai perdeu o chapéu na estrada!
Chegou , largou o cavalo, pegou a espingarda e foi "fazer uma espera" na estrada onde possivelmente o grupo iria passar.
Eles desconfiaram e mudaram o caminho de casa .
Noutro dia bem cedo apareceu o Calimero aqui em casa.Veio devolver o chapéu e pedir desculpas.
Pai dele que mandou.
Meu pai falou"_lhe desculpo ,mas que não se repita!
Apertaram as mãos .
Nunca mais aconteceu e até apareciam para beber vinho.
Eu, criança que era, mal me lembrava do fato, mas quando contava o causo eu dizia"_ meu pai tinha um chapéu de feltro com um furo de bala bem na ponta!"
O que não era confirmado por meu irmão Aidir Martin_ do que se deduzia que o furo era fruto da minha imaginação.
Mas até hoje eu teimo_meu pai tinha um chapéu de feltro com um furo de bala na ponta!"
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