quarta-feira, 19 de outubro de 2011

O DINHEIRO" PILA" NO RIO GRANDE DO SUL-QUEM DIRIA, A ORIGEM É ITALIANA!

já falecido, este ilustre riograndense ,jornalista, LUIZ PILLA VARES
Luiz Pilla Vares é jornalista, bacharel em Ciências Jurídicas e Sociais e um estudioso de Política e Filosofia. Mas, acima de tudo, como ele próprio se define, um militante. Socialista e marxista desde o início dos anos 60, começou militando no Partido Comunista Brasileiro, mas logo aderiu às posições de Leon Trotsky e Rosa Luxemburgo, ingressando primeiro no Partido Operário Revolucionário (POR) e depois na POLOP (Política Operária). Foi, juntamente com Erich Sachs, Emir e Eder Sader, Marco Aurélio Garcia, Flávio Koutzii, Raul Pont e outros um dos fundadores do POC (Partido Operário Comunista). Ingressou no PT (Partido dos Trabalhadores) e se tornou presidente municipal do Partido em Porto Alegre. Ligado à área cultural, foi Secretário de Cultura de Porto Alegre nas gestões dos Prefeito Olívio Dutra e Tarso Genro e Secretário de Estado da Cultura no Governo Olívio Dutra. Foi também assessor dos prefeitos de Porto Alegre Raul Pont e João Verle.


pilla-segundo os estudiosos este sobrenome é que deu origem a denominação popular de "pila" para designar dinheiro no Rio Grande do Sul



DA INTERNET 




Origem da palavra PILA.


Pila atualmente é uma comunidade italiana da região do Piemonte, província de Vercelli, com cerca de 114 habitantes. Estende-se por uma área de 8 km2, tendo uma densidade populacional de 14 hab/km2. Faz fronteira com Pettinengo (BI), Piode, Scopello.



Acredita-se que o sobrenome “Pilla” também possa ter origem italiana, já que era um antigo costume na Itália famílias colocarem sobrenomes iguais ao local de nascimento da pessoa. Desta forma tanto o termo PILA que é sinônimo de dinheiro usado no sul do Brasil quanto a origem do sobrenome PILLA possam ser herança da colonização italiana.



A origem do sinônimo “PILA” para dinheiro.

“O termo pila vem de Pilla, que foi um político Brasileiro do estado do Rio Grande do Sul(RS) que segundo consta, em determinada eleição distribuía metade da nota de dinheiro para os eleitores que estavam prestes a votar, na promessa de entregar a outra metade se fosse eleito. Os cabos eleitorais entregavam a metade da nota dizendo o nome do canditato “Pilla”… e este termo para dinheiro chamado de “Pila” foi rapidamente assimilado pelos populares, espalhando-se como sinônimo de “dinheiro”, inclusive em (SC) e depois pelo resto do Brasil, já que muitos gaúchos com o passar do tempo migraram para outros estados do país.”



Fonte: Irmão Elvo Clemente, pró-reitor da PUC-RS, poeta, escritor, membro da Academia Rio Grandense de Letras – Brasil.


ME DÁ UM PILA!
ESTE É UM "PILLA" DE OURO, ADMIRO RAUL PILLA",
SEM FALAR QUE AQUI NO RIO GRANDE DO SUL USA-SE AINDA ESTA EXPRESSÃO PARA DEFINIR "DINHEIRO" -" ME DÁ UM PILA! ME DÁ 100 PILA" GASTEI 100 PILA!




 
Raul Pilla (Porto Alegre, 20 de janeiro de 1892 – 7 de junho de 1973)

Médico, jornalista, professor e político brasileiro, e um dos maiores defensores da adoção do regime parlamentarista, Pilla era chamado de O Papa do parlamentarismo no Brasil.



Pilla ingressou na política em 1909, com apenas dezessete anos, como secretário do diretório central do Partido Federalista do Rio Grande do Sul, em Porto Alegre. Posteriormente, afirmaria que se aproximou do partido influenciado pelas idéias de Apeles Porto Alegre, seu professor de história no Ginásio Júlio de Castilhos, adepto do parlamentarismo, uma das principais bandeiras dos federalistas.

Formou-se médico pela Faculdade de Medicina de Porto Alegre, em 1915. Na mesma faculdade foi professor interino de patologia em 1917 e ainda livre-docente de disiologia em 1926, deixando o cargo em 1932.



Em 1922, como membro da Aliança Libertadora, fez parte da campanha de Joaquim Francisco de Assis Brasil para governador do estado, contra Antônio Augusto Borges de Medeiros, do Partido Republicano Riograndense, que tentava sua quinta eleição e a terceira consecutiva. Com a vitória de Borges de Medeiros, Pilla foi um dos líderes da Revolução de 1923, conflito civil entre os chimangos (partidários de Borges de Medeiros) e maragatos (partidários de Assis Brasil).



Em 1928 é um dos fundadores do Partido Libertador, juntamente com Assis Brasil, do qual seria vice-presidente. Em 1929 é um dos criadores da Frente Única Gaúcha, aliança entre os antes adversários PL e PRR, com o objetivo de garantir a eleição de um gaúcho para a presidência da República. O candidato seria Getúlio Vargas, do PRR, então presidente do Rio Grande do Sul. Com a derrota de Vargas eclodiu a Revolução de 1930, da qual Pilla participou ativamente.







No sistema Combat & Evolution, o criador do jogo em homenagem a seu estado de origem, Rio Grande do Sul – Brasil, colocou o nome da moeda corrente usada no jogo de Pila (P$).



Pila não possui plural sendo que uma unidade ou qualquer quantidade da moeda continua a se chamar Pila.





sábado, 15 de outubro de 2011

O DINHEIRO "RÉIS) E AS MOEDAS DE ANTES DO TP ATÉ O TEMPO PRESENTE

DA ENCICLOPEDIA LIVRE



75 réis 150 réis 300 réis 600 réis (o reverso é o mesmo em todas as moedas da série)

Para facilitar o comércio na região das minas, onde os preços eram estabelecidos em função do preço do ouro (1.200 réis para cada 3,586 g. de ouro), foram cunhadas moedas em prata nos valores de 600, 300, 150 e 75 réis. Para diferenciá-las da série das Patacas, devido à proximidade dos valores, foi gravada nova série inicial do nome de D. José I. Ficaram conhecidas como série “J”.





OBSERVAMOS QUE AS PESSOAS COMUNS (DO POVO) CHAMAVAM ESTA MOEDA DE 'MERÉIS!

Esta Moeda só foi trocada no final do governo de GETULIO DORNELLES VARGAS.

-DA INTERNET.HISTORIA DA MOEDA  DO BRASIL

>Aventuras na História


Dos réis ao real: as moedas no Brasil

No Brasil, já usamos açúcar, tabaco e até notas estrangeiras (no século 17, o florim holandês foi fabricado em Recife), além de um sem-número das nossas próprias moedas, que perdiam valor rapidamente. Com base no novo livro Linha do Tempo – Uma Viagem pela História da Humanidade, de autoria da editora de História Cláudia de Castro Lima, conheça os melhores momentos dos cinco séculos do dinheiro em nosso país.

Trocas malucas

Até concha já foi usada por aqui

1500 - Tostão

Ao chegar ao Brasil, os portugueses encontram cerca de 3 milhões de índios vivendo em economia de subsistência. Já os colonizadores usam moedas de cobre e ouro, que têm diversos nomes de acordo com a origem: tostão, português, cruzado, vintém e são-vicente.

Século 16 - Jimbo e réis

A pequena concha era usada como moeda no Congo e em Angola. Chegando ao Brasil, os escravos a encontram no litoral da Bahia e mantêm a tradição. Desde o descobrimento, porém, a moeda mais usada é o real português, mais conhecido em seu plural “réis”, que valeu até 1942.

1614 - Açúcar

Por ordem do governador do Rio de Janeiro, Constantino Menelau, o açúcar é aceito como moeda oficial no Brasil. De acordo com a lei, comerciantes eram obrigados a aceitar o produto para pagar compras.

1695 - Cara e coroa

A Casa da Moeda do Brasil, inaugurada na Bahia um ano antes, cunha suas primeiras moedas de ouro. Em 1727, surgem as primeiras moedas brasileiras com a figura do governante de um lado e as armas do reino do outro, conforme a tradição européia. Os termos “cara” e “coroa” vêm daí.

1942 - Cruzeiro

Na primeira troca de moeda do Brasil, os réis são substituídos pelo cruzeiro durante o governo de Getúlio Vargas. Mil réis passam a valer 1 cruzeiro; é o primeiro corte de três zeros da história monetária do país. É aí que surge também o centavo.

1967 - Cruzeiro novo

O cruzeiro novo é criado para substituir o cruzeiro, que levou outro corte de três zeros. Mais uma vez, isso ocorre por causa da desvalorização da moeda. Para adaptar as antigas cédulas que estavam em circulação, o governo manda carimbá-las.

1970 - Cruzeiro

A moeda troca de nome e volta a se chamar cruzeiro. Dessa vez, porém, só muda o nome, mas não o valor. Ou seja, 1 cruzeiro novo vale 1 cruzeiro.

1986 - Cruzado

Por causa da inflação, que alcança 200% ao ano, o governo de José Sarney lança o cruzado. Mil cruzeiros passam a valer 1 cruzado em fevereiro deste ano. No fim do ano, os preços seriam congelados, assim como os salários dos brasileiros.

1989 - Cruzado novo

Por causa de inflação de 1000% ao ano, ocorre uma nova troca de moeda. O cruzado perde três zeros e vira cruzado novo. A mudança é decorrência de um plano econômico chamado Plano Verão, elaborado pelo então ministro da Fazenda, Maílson da Nóbrega.

1990 - Cruzeiro

O cruzado novo volta a se chamar cruzeiro, durante o governo de Fernando Collor de Mello. O mesmo plano econômico decreta o bloqueio das cadernetas de poupança e das contas correntes de todos os cidadãos brasileiros por 18 meses.

1993 - Cruzeiro real

No governo de Itamar Franco, com Fernando Henrique Cardoso como ministro da Fazenda, o cruzeiro sofre outro corte de três zeros e vira cruzeiro real. No fim do ano, o ministro cria um indexador único, a unidade real de valor (URV).

1994 - Real

Após uma inflação de 3700% em 11 meses de existência do cruzeiro real, entra em vigor a Unidade Real de Valor (URV). Em julho, a URV, equivalendo a 2750 cruzeiros reais, passa a valer 1 real.


sexta-feira, 14 de outubro de 2011

AQUI A ESCRITURA EM FOTOCOPIA

ESTOU AGUARDANDO ALGUEM DO ARQUIVO HISTÓRICO DE PASSO FUNDO QUE POSSA RESTAURAR ESTE DOCUMENTO.AQUI TALVEZ POSSAMOS LER COM MAIS FACILIADE.
AQUI A ESCRITURA APARECE "SELADA" COM  DOIS SELOS DE MIL RÉIS CADA E QUATRO
 SELOS DE 300 RÉIS CADA.

FOTO DE CORNELIO E LUISA

LUISA FERRI, NASCEU EM  NOVA BASSANO EM 9 DE JULHO DE 1920, FILHA DE CELESTE GIOVANNI FERRI, E PIERINA CECCHIN. IMIGRANTES ITALIANOS
CORNELIO SEGANFREDO, NASCEU EM 13 DE SETEMBRO DE 1915, FILHO DE PELLEGRINO SEGANFREDO E DE CATHERINA SEGANFREDO, IMIGRANTES ITALIANOS
MOSSOS PAIS FORAM AGRICULTORES, SEMPRE MORARAM NESTA PROPRIEDADE QUE FOI COMPRADA DA FAZENDA DOS RIBEIROS, É UM LUGAR MUITO LINDO, TEM ÁGUA, MUITAS AVES, PINHEIROS, UMA NATUREZA EXUBERANTE.

COMENTARIOS RECEBIDOS

Ana Maria, PARABENS pelo teu trabalho. Como é bom ver que nossas pesquisas são reconhecidas. A proposito da musica IL SIRIO, tenho mais uma. Ontem a noite(06/06/2011) foi lançada uma nova versão do IL SIRIO, onde a letra, composta pelo historiador, Leonir Olimpio Rasador, homenageia a passagem dos 63 anos de chegada da família BARBIERI, a Monte Belo do Sul, vinda de Schiavon/VI. ------------ ITÀLIA IN BRASILE QUAND’ DA SCHIAVON I BARBIERI PARTIVANO PER MONTE BELO AL SUO DESTINO. CON GRAN DOLORE LASCIAVAN LA PATRIA CARI AMICI, ADIO CHE IN MERICA VANNO REF. OH ITALIA, OH ITALIA OH TERRA CARA! NEL SUO CUORE SEMPRE RESTERAI. SU L’ ALTO MARE GRAZIE AL SIGNORE LA NAVE GRANDE NON SI SPROFONDÓ TRA I MARINARI LA BAMBINA RINELDA NON’ERA CONTENTA DI LASCIARE L’ITALIA ARRIVA AL BRASILE LA FAMIGLIA BARBIERI PORTANDO SPERIENZE COMINCIÒ NALTRA VITA AL QUARANTAOTTO QUI SONO ARRIVATI PUPÀ E MAMMA E CINQUE FRATELLI LETRA: Leonir Razador


Por Moacir S Dal Castel em Il SIRIO - Cento Anni Fà (1906-2006) em 07/07/11





Oi Ana Maria... Somos Leonardo e Nágila Seganfredo, hoje moramos em Rondonópolis-MT, mas o Leo nasceu em Ciríaco... nossa filha tem o nome da tataravó... Catharina Seganfredo... Leonerdo Seganfredo é filho de Igino Seganfredo e neto de Ermelinda Dalla Costa

Por leonardo em CATERINA E PELLEGRINO SEGANFREDO em 19/02/11

agradeço  a todos, continuem participando, mandando para mim , este trabalho não fazemos sózinhos.façam parte dete blog.

Ao Leonardo, filho do Igino, meu querido primo, fico feliz que colocaram o nome de Catharina na menina....com certeza ela será uma mulher de fibra como foi nossa avò italiana!


eu sei onde era o (el buzo dei bulgari)-  Gelso  , eu fui procurar o TAL BUZO DEI BULGARI, VOCES TAMBEM  CORRIAM POR DENTRO BRINCANDO  QUANDO CRIANÇAS? SEI QUE É ONDE AGORA ESTAVAM PLANTADOS PINHEIROS AMERICANOS, VAMOS VER SE ENCONTRAMOS O EXATO LOCAL ONDE ERA ESTE "BUZO DEI BULGARI?

terça-feira, 11 de outubro de 2011

TRANSCREVEMOS AQUI A ESCRITURA DE CORNELIO SEGANFREDO


Lendo esta escritura destacaremos palavras que de um certo modo  tem relação com Ciríaco no ano de 1938,Cornélio Seganfredo tinha então 23 anos de idade, estava  servindo o Exercito em São Gabriel e pretedia vir morar em Ciríaco onde seu irmão mais velho José Seganfredo já estava estabelecido e tambem casar-se com Luisa Ferri, o irmão dele José já era casado com Elvira Ferri, irmã de Luisa.

A ESCRITURA;

|Livro no.25                                                   Fo.19 ato 1

                                                             Translado


Escritura publica de venda que faz Ignacio Ribeiro de Oliveira e sua mulher D.Maria Joanna Ribeiro a Cornélio Seganfredo, como abaixo se destaca.Saibam todos quantos esta publica escritura de compra e venda  virem que sendo no ano de mil novecentos e trinta e oito , aos trinta dias do mes de julho.do dito ano , neste POVOADO DO CIRÍACO , segundo distrito do municipio de Passo Fundo, Estado do Rio Grande do Sul , em a casa de residencia do Sr. LUIZ BAREA, onde a chamado fui vindo sendo ali compareceram as partes entre si juntas ouvidas e convencionadas, de uma parte  como outorgantes  vendedores Ignácio Ribeiro e sua mulher D.Maria Joanna Ribeiro, CRIADORES  e de outra parte  como outorgado comprador Cornelio  Seganfredo, AGRICULTOR, ambos residentes   e domiciliados neste distrito , conhecidos de mim escrivão distrital  , servindo de notário e das testemunhas ADEANTE nomeadas e assinadas  do que dou fé; perante as QUAES pelos pelos outorgantes vendedores foi dito que por esta escritura e na melhor forma de direito vendiam ao outorgado comprador, um LOTE de terras de cultura com a área de duzentos  e quarenta e dois mil metros m2 situado NA FAZENDA DOS RIBEIROS , neste distrito , na divisas  com a COLONIA CIRÍACO dentro..das confrontações seguintes:  Ao norte por água com os vendedores , Ao sul com a COLONIA CIRÍACO , ao Nascente  por linha seca com os vendedores , Ao Poente com terras de JOSE SEGANFREDO , cujo imóvel acima descrito os outorgantes possuem livre  e dezembaraçados de qualquer  onus, o ouveram por escritura publica de permuta com o casal  de VIDAL RIBEIRO DE OLIVEIRA, cuja escritura lavrada pelo então escrivão deste distrito MÁRIO BRANDÃO em oito de  Abril  de MIL NOVECENTOS E VINTE E SETE transcrita sob no. quatro mil seiscentos e vinte e quatro,pagina duzentos  e cinquenta  e sete  do livro n.tres O.no registro geral de imoveis  deste municipio, em vinte e tres de Março de   MIL NOVECENTOS E TRINTA E DOIS , e que a presente venda   é feita pelo preço CERTO E AJUSTADO DE DOIS CONTOS E QUINHENTOS MIL RÉIS , que neste ato os outorgantes vendedores já receberam em MOEDA CORRENTE   DAS MÃOS DO OUTORGADO   comprador pelo  que lhes dão plena e geral quitação do que dou fé; transferindo ao comprador  desde já  todo o direito, domínio , posse e ação que os outorgantes tinham sobre o imóvel ora vendido, e se obrigam a fazer a presente venda sempre BOA FIRME E VALIOZA , e responder pela evicção e autoria a DEFENDER O COMPRADOR DE DUVIDAS E EMBARAÇOS FUTUROS PARA QUE O MESMO POSSA LIVREMENTE GOZAR E DISPOR COMO SUA LEGÍTIMA PROPRIEDADE QUE FICA SENDO, POR EFEITO DA PRESENTE ESCRITURA,  presente e outorgado  comprador que DECLAROU ANTE AS MESMAS TESTEMUNHAS  ESTAR DE ACORDO COM OS TERMOS DA PRESENTE ESCRITURA.Foram apresentados o conhecimento  de pagamento de imposto de Transmissão Inter- vivos com as certidões  negativas das REPARTIÇÕES FISCAES  da cidade de Passo Fundo que ADEANTE vão  transcritas no. 449, 1.a  VIA IMPOSTO  CENTO E SESSENTA E DOIS MIL E QUINHENTOS RÉIS .T(total)?cooperação QUATRO MIL E CEM RÉIS . Total CENTO E SESSENTA  e dois mil e quinhentos reis.Total cento e sessenta  e seis mil e seiscentos reis.Exercicio de mil novecentos e trinta e oito .Transmissão INTERVIVOS. A folhas  e dos competentes livros  ficam lançados (repete lançados)Oem escritas as quantias acima indicadas ,cujo total cento e sessenta e seis mil e seiscentos réis,, foi pago pelo Sr. Cornélio Seganfredo,conforme guia no quatrocentos e quarenta e nove.Valor dois contos e quinhentos mil reis, coletoria  Estadual de Passo Fundo , vinte de julho  de mil novecentos e trinta e oito.  O exator Oflides O. Paz pelo escrivão L.Ferrer.Certidão;exercicio de mil novecentos e trinta e oito .Certifico a pedido verbal que o Sr.Ignazio Ribeiro de Oliveira nada deve a fazenda do Estado até esta data por esta repartição.Passo Fundo vinte de julho de mil novecentos e trinta e oito. Pelo escrivão L.Ferrer.Estava selada a dita certidão com cinco mil réis  de selos ESTADOAES devidamente inutilizados .Certidão.Certifico em cumprimento ao despacho do Sr. coletor "exator  na presente petição , que revendo os livros talões e mais documentos no corrente exercício não consta ser o requerente Ignácio Ribeiro de Oliveira  devedor de imposto  a FAZENDA NACIONAL, até  esta data no corrente exercício , por esta repartição.E para constar  eu mario Garcia escrivão da COLETORIA FEDERAL em Passo Fundo, passei a presente certidão a vinte de julho de mil novecentos e trinta e oito.Estava selada a dita certidão  com oito mil e duzentos  réis de selos  federal devidamente inutilizados .Certidão;certifico em virtude  do requerido a punho do Sr. Prefeito  Municipal que revendo os livros e documentos desta repartição , verifiquei que o /Sr.ignácio Ribeiro de Oliveira  nada deve até a presente data.Tesouro Municipal de  Passo Fundo , vinte de julho de mil novecentos e trinta e oito.Julio Graeff Hullmann, auxiliar de escrita .Estava selada a dita certidão com cinco mil reis de selos municipal devidamente  inutilizados.Neste ato fiz  ciente ao comprador que o domínio do presente imóvel só lhes é transferido depois que esta escritura estiver transcrita no registro geral  de imóveis.E assim me pediram lhes fizesse esta escritura que lhes li, acharam conforme , aceitaram, outorgaram e assinam, sendo que "arrogo"  da outorgante    Maria Joanna Ribeiro por NÃO SABER LER NEM ESCREVER  assina IZALTINO RIBEIRO DE OLIVEIRA , com as testemunhas:ELIAS PASSARI E ATTILIO BILIBIO , ambos aqui residentes  e conhecidos de mim escrivão distrital que o escrevi e assino.FABRICIO DE OLIVEIRA  PILAR (ASS)IGNACIO RIBEIRO DE OLIVEIRA, IZALTINO RIBEIRO DE OLIVEIRA ,CORNELIO SEGANFREDO, ATTILIO BILIBIO.Nada mais constará em dita escritura que(...)? oficialmente  ......?apresento aqui.Eu, Fabricio R Oliveira Pilar, escrivão distrital conferi com o próprio original .....?

obs:no final fica praticamente impossivel decifrar o que está escrito, mas a escritura mostra dois selos de mil (reis)?} e mais 4 de 300.
FABRICIO DE OLIVEIRA PILAR, CONHECIDO COM O NIKENAME DE "CHINICO"  ERA DE UMA FAMILIA TRADICIONAL DE ESCRIVÃES QUE AINDA TEM REPRESENTAÇÃO EM DAVID CANABARRO (OLIVEIRA)
qbaixo estão os dados do registro  de 25 de maio de 1944 e a assinatura do escrivão de Passo Fundo GONORVAL DE ALMEIDA GUEDES.
Tambem observo que, quanto a Izaltino Ribeiro de Oliveira assinar por D.Maria Joanna , sua cunhada, era comum as mulheres não serem alfabetizadas, pois moravam longe de escolas, ou mesmo naquela época  em que os luso brasileiros chegaram não haviam escolas, algumas mulheres se alfabetizaram  autodidaticamente, mesmo as de descendencia italiana como  Luisa Ferri, era dado prioridade aos  homens o privilegio do ler e escrever.
Notamos palavras escritas graficamente diferentes de como se escrevem no tempo presente assim como :Estadoaes ao invés de Estaduais, QUAES AO INVÉS DE QUAIS.
Notamos tambem que esta escritura foi lavrada na casa do Sr.Luis Barea, que tinha um bar no núcleo urbano do POVOADO  DO CIRIACO, como aqui o escrivão citou, Luis Barea um dos primeiros  moradores do núcelo urbano.
Muitos detalhes, que deixo para serem analisados e compartilhados , esta escritura cita ELIAS PASSARI COMO TESTEMUNHA, NÃO CONSTA A ASSINATURA DELE, PROVAVELMENTE NAO FOI NECESSARIO MAIS. Observamos tambem que o trabalho do escrivão , como não haviam máquinas, nem computadores, este trabalho era minucioso, tendo que, o escrivão passar de livro em livro verificando as condições da área de terra, se  haviam impostos pendentes a níveis MUNICIPAL, ESTADUAL E FEDERAL.  
Cornelio Seganfredo, aos 23 anos de idade.

segunda-feira, 10 de outubro de 2011

A ESCRITURA A "BICO DE PENA"







 


 
Estes documentos precisam ser preservados, aqui está a escritura da compra /venda de terra  no local denominado FAZENDA DOS RIBEIROS.

no proximo post vamos transcrever esta escritura original, que mais parece uma ata.

A ESCRITURA DE CORNELIO SEGANFREDO

Esta é a  carta  lavrada em 25 de maio de1944 em Passo Fundo, onde foi feito o registro(transferencia)  da escritura, o custo do registro foi de DOIS MIL E QUINHENTOS CRUZEIROS(CR$2.500,00).Consta nesta página, já escrita à maquina, já a original, que vamos ver foi lavrada a "bico de pena" .




adquirida no ano de 1938 a escritura foi registrada em 1944. no Município de Passo Fundo
Está  escrito bem embaixo: Escritura pública, lavrada em 30 de julho de 1938 pelo escrivão do CAMPO DO MEIO  , distrito deste Município. 

A informação de meu irmão Aidir(o Martim) é que  nosso pai , Cornélio e o Senhor Ignácio Ribeiro vieram juntos a Passo Fundo e dividiram o quarto do hotel, naquela época demorava-se 4 horas para deslocar-se deCiríaco a  Passo Fundo, por isso precisaram pernoitar para fazer este documento no Registro de Imóveis. E...uma curiosidade: ao deitar-se o Senhor Ignácio Ribeiro  tirou  um revólver e colocou embaixo do travesseiro.!
Mas a familia de Cornelio e Luisa Ferri Seganfredo sempre mantiveram relações cordiais com os luso brasileiros, mesmo porque Luisa chegou de Nova Bassano com apenas 8 anos de idade e suas amigas eram  multietnicas, Ribeiro, Vieira, e tambem , claro as de origem italiana.

Lembramos que as mulheres do campo, pois eram criadores em sua maioria, na época da safra de uva vinham a cavalo visitar a familia e era ofertado a uva , que eles não cultivavam, bem como os Senhores do campo, os criadores, vinham para fazer uma visita e era ofertado vinho.


Estava , claro, em posse do dinheiro da venda. o Senhor Ignacio Ribeiro precaveu-se. Andar armado era um costume usual entre os lusos brasileiros, que participavam das revoluções internas do Rio Grande do Sul, já os colonos usavam espingardas de caça, raramente participaram de conflitos internos, não eram afeitos a isso. Conta-se que na Revolução Federalista (ano de1893/1895)alguns descendentes de imigrantes da Colonia Velha(Caxias,etc...) que se engajaram na revolução  se arrependeram pois esta guerra foi a mais sangrenta, chamada da "época da degola" os revolucionário que lutavam de um  ou outro lado (Os Maragatos x Chimangos) sitiaram  as cidades e como os corpos provisórios eram formados por homens rudes, afeitos as revoluções anteriores, como a Revolução Farroupilha, nem sempre eram controlados pelos seus chefes e em Caxias do sul, conta-se, chegaram a cortar dedos de Senhoras que portavam anéis para roubá-los. 

terça-feira, 4 de outubro de 2011

INFORMAÇÕES AINDA PARCIAIS

UMA CASA ANTIGA
TEMOS ESTAS INFORMAÇÕES, AINDA PARCIAIS, SOBRE SO PRIMEIROS MORADORES DO NÚCLEO URBANO NO INÍCIO DA COLONIZAÇÃO DE CIRÍACO FORNECIDOS POR AIDIR SEGANFREDO, O MARTIM, FILHO MAIS VELHO DE CORNELIO E LUISA FERRI SEGANFREDO. ESTA INFORMAÇÃO É PARCIAL, ESPERO RECEBER OUTRAS INFORMAÇÕES QUE ESTÃO SENDO LEVANTADAS POR TERESA DAROS REGINATO, FILHA DE UM DOS PRIMEIROS MORADORES  DO NÚCLEO.



SEGUNDO  O AIDIR, MARTIM, ELE  LEMBRA  DESTES NOMES/SOBRENOMES ATÉ  MAIS OU MENOS O ANO DE 1949, MAS SEGUNDO OUTRAS INFORMAÇÕES COMENTA-SE QUE O SENHOR JOSÉ DAL PRÁ  FOI O PRIMEIRO MORADOR, PORÉM NÃO ENCONTRAMOS AINDA DOCUMENTOS DE COMPROVAÇÃO.

INFORMAÇÕES E ATIVIDADES QUE EXERCIAM:

1-RAIMUNDO DAROS  ERA  PEDREIRO
2-MANSUETO SPAZZIN ERA FERREIRO
3-LUIZ FERRARESE- SAPATEIRO
4-JOÃO TOMÉ- PEDREIRO
5-CARBONERA- COMÉRCIO
6-GENOEFA( CREIO QUE O NOME DELA SERIA "GENOVEVA" MAS ERA CHAMADA DE "GENOEFA.
7-"MIRO" RONDA, CASADO COM SIBILA DIDONÉ
8-OTÁVIO PASSARI-HOTEL
9-VÍTOR PELETTI-COMÉRCIO
10-ANDRÉ GUADAGNIN-AGRICULTOR, MAS MORAVA NO NÚCLEO URBANO
11-GUIDO BRISTTOT- TAMBEM AGRICULTOR , MAS MORAVA NO NUCLEO  URBANO
12-JOAQUIM RIBEIRO NETO- TINHA UMA SERRARIA ADMINISTRADA POR DOIS IRMÃSO DE ORIGEM GERMÂNICA ALBANO E ARLINDO ARTMAN
13-JOSE SERISOLI, CONHECIDO POR "BORDIN" FILHO DA GENOEFA, SELARIA
14-TREVISOL-COOPERATIVA AGRÍCOLA
15-"NENO" DIDONÉ(OS DIDONÉ ERAM CONHECIDOS POR "CRUDO" AINDA NÃO SEI A ORIGEM DESTE NIKENAME-CREIO QUE O NOME DELE É "EUGENIO"
16-FLÁVIO PIMENTEL, CONHECIDO COMO "QUINO" ESCRIVÃO
17-MORELLO
18-NICOLA BALZAN
19-VERENA
20-JOÃO GUADADNIN
21-GIACOMO GUADADNIN(NÃO ERAM IRMÃOS)
22-JOÃO MASSARO
23-LUIS SIMIONI
24-ARTIDONIO VIEIRA MACHADO-COMERCIO
25-JOSÉ REGINATO-ALFAIATE
26-LUIZ BERTON
27-JOÃO GODOI, ERA REPRESENTANTE DAS FORÇAS DE SEGURANÇA, O QUE CHAMAMOS "POLÍCIA", CASADO COM A PROFESSORA GEORGINA GODOI
28-LUIS BAREA- BAR
29-REGINA TIZZATO, MÃE DE ALCIDES TIZATTO, GENRO DE LUIS BAREA
30-FASOLIN
31-OTÁVIO VIEIRA-REPRESENTANTE DA PREFEITURA DE PASSO FUNDO, A QUAL CIRÍACO PERTENCIA , ELE TINHA PODERES PARA RECRUTAR "CORPOS" PROVISÓRIOS NOS EPISÓDIOS DAS REVOLUÇÕES (CONFLITOS INTERNOS) FREQUENTES NO RIO GRANDE DO SUL ATÉ 1930, MAIS OU MENOS.
32-PEDRO ZAMBOTTO- ERA AGRICULTOR
33-BELTRAME-ERA BARBEIRO
34-JOSÉ MENEGHINI-BAR E SORVETERIA

O NÚCLEO INICIAL CONTAVA AINDA  COM UMA ESCOLA CHAMADA "RUI BARBOSA" LOCALIZADA ONDE ESTÁ A PREFEITURA  NO TEMPO PRESENTE E COM UM HOSPITAL, QUE ERA UMA CASA D EMADEIRA, DE DOIS ANDARES

OS PRIMEIROS MORADORES DO NÚCLEO URBANO DE CIRÍACO

esta é a escritura de LUIS BAREA, UM DOS PRIMEIROS MORADORES DO NÚCLEO URBANO 
Analisando o que está escrito nas primeiras  escrituras de compra de terras na colonização de Ciríaco por descendentes/e/ou imigrantes provindos da COLONIA VELHA' vimos que foi feita  no sistema de "lotes", com um local reservado para que se erguesse a cidade, como foi feito nos moltes da VELHA COLONIA. Isto se refere as 100 colonias ,outras terras  como a de José Seganfredo, Cornelio Seganfredo, foram adquiridas da FAZENDA DO RIBEIROS, ou seja, terras de posse colocadas à venda  pelos descendentes de JOAQUIM RIBEIRO DE OLIVEIRA.

ESCARAMUÇAS NOS PRIMEIROS TEMPOS ENTRE MIGRANTES ITALIANOS E LUSO BRASILEIROS EM CIRÍACO

  Meu pai Cornélio Seganfredo, jovem. Coisas do pai Cornélio Seganfredo Foi assim: Hoje fui até Ciriaco e me informaram que havia falecid...