Esses dias uma amiga perguntou :- Esperando teu próximo texto! Cleusa Rodrigues de Lara.
Respondi- Estou sem inspiração!
E ela: escreva sobre não ter inspiração!
Dos escritores mais conhecidos sabe-se que ficaram até anos sem escrever uma linha sequer.
O meu lado fraco é quase nunca consigo escrever no inverno ou em tempos de enchente.
Vivemos esse mes de maio um período negro que botou quase todo Rio Grande do Sul debaixo dágua. Muita chuva, enchente, levou casas matou pessoas soterradas....
Por mais que eu esteja em lugar que não tem grandes rios , por isso não alaga, meu espírito foi encontrar pessoas desabrigadas, tristes , pobres ou ricas, doentes em corpo e espírito ,e senti que todos fomos atingidos. Fazemos parte de um todo, isso é indiscutível.
- O que podemos deduzir dessa experiência? Eu deduzi que ninguém se salva sozinho!
Por isso quando uma pessoa humana é atingida,morre , quer na enchente e desmoronamentos dos morros, quer seja em guerras como na Palestina, na Ucrânia,, no mar, em todo Mundo, cada um de nós morre um pouco, sofre, sente dor.
E assim somos todos nós, apesar de muitos se protegerem com uma aura de corpo fechado.
Não existe corpo fechado.
Pensar sobre isso poderá mudar o rumo das coisas no Mundo.
Mas o Homem ainda teima -" Não me atinge, tenho o corpo fechado!!!
A esperança é que depois dessa catástrofe , aqui no nosso amado Estado Do Rio Grande do Sul aprendamos que é preciso praticar a caridade, o amor..Fazer deste Estado um pequeno paraíso de novo depende da nossa solidariedade para com os nossos irmãos e irmãs aqui ou em qualquer parte do MUNDO
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