sábado, 29 de junho de 2024

SOBRE MIM



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SOBRE MIM

Parafraseando o nosso inesquecivel Clayr Ulisses Seganfredo( em memória) Das Colônias antigas também saíram muitas famílias descendentes de imigrantes e i se ga messo in mezo alle foreste dea serra del Carero par trar do piante e piantar tea terra de Passo Fundo, che iera tanto grando il territorio, come i ga fato i suoi antenati quando rivadi dal Italia.
Meu avô Celeste Giovanni Ferri era um imigrante italiano e em 1923 comprou terras onde é o atual município de Ciraco pois precisava colocar os filhos e filhas porque já faltavam terras nas primeiras Colõnias povoadas.
Mais tarde em 1932/1938 meu pai que era solteiro comprou sua terra vizinho onde morava já seu irmão José Seganfredo. Achylles também veio.
Meu pai comprou uma colônia de terra de mato pertencente à familia Ribeiro e em cima tinha uma casa de madeira bem antiga e sem pintura.
Ali eu nasci, todos nós nascemos em casa, e a vida ia seguindo.
A agricultura era rudimentar, o que era chamado de coivara. Eles derrubavam um pedaço de mato, tocavam fogo, plantavam e iam ali trabalhando aquela terra até que desse. Depois deixavam aquele pedaço "descansar" cortavam outro pedaço de mato e assim foram passando os anos até que toda terra ficou "magra" e meu pai arrendou uma terra do senhor Frederico Dihel, casado com uma Ribeiro, Ana Maria, filha dos fazendeiros que criavam gado.
Pagávamos arrendamento.
Um tempo, ali por 1960 as terras não produziam mais e o governo federal abriu uma linha de crédito e importou insumos para que a terra fosse recuperada, emfim, foram alguns anos de penúria.
Andávamos nal vestidos , muitas vezes descalços, sem dinheiro para nada.
E assim até recuperar a terra saímos de casa e fomos trabalhar e estudar nas cidades vizinhas.
Mas foram anos de penúria e enquanto estávamos em casa a gente ia com os pés descalços até a bodega do Campana, lá tinha uma sanguinha onde lavávamos os pés, calçávamos o sapato e iamos na escola ou na missa.
Não havia bens industrializados então algumas roupas as costureiras faziam para nós, a Ilda Ferrareze Danelli e a Leonilda Didoné.
Eu lembro que quando ficava sózinha em casa fechava tudo e ficava "espiando o Mundo através de um buraco que tinha na parede e sonhando com um melhor porvir.
Foi muita luta, muito sonho e até que enfim com muita resiliência melhoramos nossa vida, tanto na Colônia quanto na cidade.
Raramente mencionamos esses tempos de penúria mas eles estão bem gravados na nossa memória.
E assim a vida vai passando, vejo muitas meninas como eu ainda, mal vestidas, descalças e as vezes sem proteção das autoridades.
A Constituição não é cumprida ainda. Os direitos não são concedidos.
Porque quem manda nesse país ainda são os mesmos que partiram da Europa para tirar daqui toda a riqueza, ainda vivem às nossas custas , comendo, bebendo e levando as florestas com o falso discurso de preservação das mesmas.
Mas um dia há de mudar. O Brasil será de fato soberano, alguém fará cumprir a Constituição e nós todos, de todas as etnias aqui residentes poderemos cantar e dançar com uma alegria que vem de dentro,




























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Pode ser uma imagem de 1 pessoa e criança












domingo, 2 de junho de 2024

NINGUÉM SE SALVA SÓZINHO-MAIO DE 2024

 Esses dias uma amiga perguntou :- Esperando teu próximo texto! Cleusa Rodrigues de Lara.

Respondi- Estou sem inspiração!
E ela: escreva sobre não ter inspiração!
Então! aqui estou eu escrevendo sobre não conseguir escrever.
Dos escritores mais conhecidos sabe-se que ficaram até anos sem escrever uma linha sequer.
O meu lado fraco é quase nunca consigo escrever no inverno ou em tempos de enchente.
Vivemos esse mes de maio um período negro que botou quase todo Rio Grande do Sul debaixo dágua. Muita chuva, enchente, levou casas matou pessoas soterradas....
Por mais que eu esteja em lugar que não tem grandes rios , por isso não alaga, meu espírito foi encontrar pessoas desabrigadas, tristes , pobres ou ricas, doentes em corpo e espírito ,e senti que todos fomos atingidos. Fazemos parte de um todo, isso é indiscutível.
  • O que podemos deduzir dessa experiência? Eu deduzi que ninguém se salva sozinho!
Por isso quando uma pessoa humana é atingida,morre , quer na enchente e desmoronamentos dos morros, quer seja em guerras como na Palestina, na Ucrânia,, no mar, em todo Mundo, cada um de nós morre um pouco, sofre, sente dor.
E assim somos todos nós, apesar de muitos se protegerem com uma aura de corpo fechado.
Não existe corpo fechado.
Pensar sobre isso poderá mudar o rumo das coisas no Mundo.
Mas o Homem ainda teima -" Não me atinge, tenho o corpo fechado!!!
A esperança é que depois dessa catástrofe , aqui no nosso amado Estado Do Rio Grande do Sul aprendamos que é preciso praticar a caridade, o amor..Fazer deste Estado um pequeno paraíso de novo depende da nossa solidariedade para com os nossos irmãos e irmãs aqui ou em qualquer parte do MUNDO




Todas as reações:
Emilia Cericat

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 RECOMENDO PROCURAR FOTOS DA ENCHENTE EM  DE MAIO DE 2024

CASA DE COMÉRCIO DE JOAQUIM RIBEIRO NETO E DE AMÉLIA CIRINO RODRIGES, EM CIRÍACO-

 







A casa da Amélia e do Joaquim Ribeiro neto_ele descendente de Joaquim Ribeiro de Oliveira q chegou em Campo de Meio no ano 1850 provindo de Itapeva_são Paulo_ vale do Ribeira_ por isso sobrenome RIBEIRO _ dono de serrarias e bastante terramComerciantes ali nessa casa grande que ainda existe.

ESCRITURA DA COLÔNIA BOM RETIRO

Durante minhas pesquisas sobre as terras que originaram a agora cidade de Ciríaco encontrei essa escritura que remonta `a época do Impéri...