segunda-feira, 20 de outubro de 2025

PORQUE AS ANTIGAS FAZENDAS NO RIO GRANDE DO SUL TINHAM SEUS CEMITÉRIOS PARTICULARES

observação : esta explicação eu peguei do google pesquisa, mas não é assunto desconhecido para mim. No pampa gaúcho todos tinham seus cemitérios particulares, infelizmente uns abandonados, ali por Vacari e outras regiões tenho visto cemitérios abandonados, no meio do mato, não necessariamente de fazendas luso brasileiras, mas também locais onde as pessoas sairam, cemitétios com nomes germâmicos ali do começo da imigração. Esclareço também que entrei no cemitério da Cruzaltinha, lá tem sepulturas cercadas por grades, nem o nome tem.Mas são cemitérios históricos. Se entrarmos no cemitério em Ciriaco, que é da comunidade, tem sepulturas muito antigas dos primeiros migrantes. Na verdade não é meu objetivo tornar a página tétrica, mas vamos lembrar que a morte é o fim de todos. E na verdade este cemitério da familia Fernandes é um lugar histórico, muita gente que estuda genealogia vai nestes cemitérios antigos e filma nomes, datas, etc..fotos... é um trabalho mais de genealogista do que de historiador. Aqui em Passo Fundo tem ou tinha visitas guiadas pelos alunos de História da UPF. Temos as pessoas sepultadas ali que fazem parte da história de Passo Fundo. O que eles faziam? Um aluno se vestia à moda o personagem e contava a história dele. Nas antigas fazendas do Rio Grande do Sul, a presença de cemitérios particulares era comum por uma série de razões históricas, sociais e geográficas. Essa prática, que também ocorria em outras partes do Brasil, estava ligada à falta de cemitérios públicos e à importância da família e da terra na cultura da época. Os principais motivos para a existência desses cemitérios eram: Isolamento geográfico. As grandes propriedades rurais, ou estâncias, eram muito isoladas dos centros urbanos, onde ficavam os cemitérios públicos. O difícil acesso e as longas distâncias tornavam inviável e demorado o transporte dos corpos para enterros nas cidades. Tradição e religião. Era uma tradição muito forte entre as famílias mais abastadas enterrar seus entes queridos em suas próprias terras, junto à capela da fazenda. Isso permitia que os falecidos ficassem perto dos vivos, reforçando os laços familiares e a conexão com a propriedade. Questões sanitárias. Antes da regulamentação da saúde pública, os enterros aconteciam dentro ou nos arredores das igrejas. No final do século XIX, com a preocupação crescente com a higiene, houve um movimento de secularização e criação dos cemitérios fora das cidades, mas a mudança não chegou imediatamente a todas as áreas rurais. Sepultamento de empregados. Além da família do proprietário, era comum que os empregados e suas famílias também fossem enterrados na fazenda. Muitos desses cemitérios, que começaram como locais de enterro para a família, acabaram se tornando locais de sepultamento para toda a comunidade daquela propriedade rural. Simbolismo da terra. A terra era um símbolo de status, prosperidade e poder. Ser enterrado na propriedade era uma forma de simbolizar a perenidade e a posse daquela terra, mantendo a memória da família ligada ao local por gerações. Atualmente, a prática de enterrar pessoas em propriedades particulares é proibida no Brasil, mas os antigos cemitérios rurais ainda existem, alguns esquecidos e outros preservados pelas famílias ou comunidades locais, contando histórias de seus primeiros habitantes.

quinta-feira, 7 de agosto de 2025

otávio vieira-informações

Missel Bristot Eliana Glória Octávio Antônio Vieira casou com Isabel Nunes Vieira ( os dois eram Vieira).Na foto está entre seus filhos. No seu lado direito:Geraldo e João. No seu lado esquerdo: Olmiro e Hélio. A vó Isabel Nunes Vieira era irmã do Colombiano Nunes Vieira. Filhos de Geraldo Nunes Vieira e Virgulina ou Virgilia Maria de Albuquerque Vieira( tiveram 11 filhos). Colombiano foi o primeiro filho e Isabel a sexta filha.

sábado, 14 de junho de 2025

O FOGÃO


   O FOGÃO

Significado  de fogo

Energia e ação:

O fogo simboliza a força vital, a capacidade de iniciar e realizar, a paixão e o entusiasmo.

Criatividade e transformação:

O fogo tem o poder de criar, mas também de transformar e purificar, abrindo espaço para o novo.

Eu  gosto  do fogo....talvez lembre os invernos que passamos com a família na roça. Acender o   fogo era a primeira atividade que meu pai fazia quando levantava da cama. Então nós ficávamos mais um pouquinho na cama esperando o fogão aquecer e ter água quente para o café. Nosso pai Cornélio Seganfredo também preparava o chimarrão pela manhã. Costume herdado dos povos originários, a erva mate servia para dar ânimo para enfrentar o dia de trabalho, que era sempre  duro.

O fogo no fogão fez parte da humanidade por muito tempo e ainda é um conforto.

Nos dias de chuva a gente recebia os primos que aproveitando o dia de folga- com chuva ninguém ia trabalhar na roça- e era bom passar o tempo na cozinha todos ao redor do fogão comendo pinhão assado na chapa, tomar chimarrão e café...batata doce,

O fogo é uma companhia  boa  que desperta em mim muitas  coisas  boas.

Além de aquecer o ambiente, ele facilita a cozinheira, porque é só colocar a panela no fogo e olhar de vez em quando.

Quem me dera  que o fogo significasse só  bem estar

Atualmente fala-se em "cessar fogo" que quer dizer parar de matar pessoas com o fogo de fuzis, mísseis e armas letais, explodir tanques de guerra,

Que pena que o Humano não foi capaz de dirigir a tecnologia só para o bem, mas sim para " abrir fogo contra"  ou seja, matar possíveis inimigos... Triste  desvio de conduta....

Quem me dera  que o fogo fosse usado para o fim pelo  qual ele foi criado.